por momentos, em pé, senti-me pessoa, um par.
falaram-se números, riram-se de nadas, sorriram sem rir, falou-se e ouviu-se.
terminada a palestra, ocultando-se as desigualdades e enaltecendo-se a grandiosidade do ser uno, é tempo de voltar à realidade.
os deuses no seu céu pairando sobre nuvens de ignorância e ladeados por brisas de ignobilidade.
os working dogs de volta às suas secretárias, sentados a laborar, com minutos cronometrados e costas tortas.
os seres superiores deambulam como empty vessels que são ostentando a sua gordura de formosura e vazio intelectual disfarçado de cargo empossado.
são nadas que nada fazem pelo mundo e nada deixarão senão espaço.
muito espaço.
o observação animal vem partilhar conclusões emergentes da observação do animal sobre os animais. será sobre ocorrências da vida quotidiana. o que tem de distinto do blog habitual é que, o que o animal aqui partilha não tem necessariamente que seguir uma linha de raciocínio, exalar nexo, tão pouco agradar a qualquer outro animal. são pensamentos que se me ocorrem. poderão não ser profundos, poderão ser incompreensíveis, mas serão genuínos. é como me apetecer.
Let the games begin
(qualquer animal é livre de abandonar este blog assim que se sinta medianamente confuso)
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